segunda-feira, 17 de maio de 2010

Religiosidade faz bem para a saúde...

Você sabia que rezar faz bem à saúde? Pois é. E quem está afirmando isso não é um padre, nem um bispo, mas médicos e cientistas.Que rezar faz bem à alma, todo mundo já sabia. A “novidade” é que a prática também traz benefícios à saúde.A afirmação é fruto de um estudo sério e profundo realizado por médicos norte-americanos. A pesquisa analisou, por trinta anos, 6.500 pacientes e foi constatado que a fé os ajudou a prevenir doenças do coração.Outro estudo, da Universidade de Duke, concluiu que a prática da oração reduziu em até 40% o risco de a pessoa desenvolver hipertensão.“A própria religiosidade ou a crença em um ser superior pode produzir certas modificações no organismo, que leva o indivíduo a se tornar menos suscetível a problemas de saúde”, diz o psicoterapeuta da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), doutor José Roberto Leite.A relação entre fé e cura de doenças é tema de livros acadêmicos, e ganha cada vez mais espaço no meio científico.“Um estudo feito na Universidade de Pávia, na Itália, analisou pessoas rezando o terço e suas taxas de fluxo sanguíneo cerebral, eletrocardiograma, pressão arterial, enfim, todos os parâmetros cardiovasculares. Havia uma melhora significativa nesses níveis”, explica o médico cardiologista doutor Roque Savioli.A pesquisa norte-americana deteve-se às doenças do coração, mas, de acordo com especialistas, a fé traz benefício também ao tratamento de outros tipos de doença, até as mais graves, como a Aids.O capelão do Hospital Emilio Ribas (SP), padre João Inácio Mildner, atua há 19 anos na instituição, que é a maior no setor de tratamento de doenças infectocontagiosas da América Latina. A maioria dos internados é portadora do vírus HIV. De acordo com o sacerdote, mesmo em doenças mais graves, a fé torna-se um santo remédio.“Os pacientes que assumem a sua fé, assumem mais de perto o sofrimento humano, como que se associando ao sofrimento do Cristo para a redenção da humanidade. Isso ajuda a criar coragem para enfrentar o sofrimento também, como Cristo enfrentou”, destaca.Quando se tem fé, o paciente enfrenta de maneira diferente a doença, complementa o médico infectologista doutor Jamal Suleiman. “É possível que você tenha benefício quando acredita em algo. Eu penso que isso pode funcionar como uma ferramenta de muita valia para o tratamento das pessoas”.É o caso de Maria Jucilene. Aos 36 anos de idade, já faz 15 que ela luta contra o vírus do HIV, contraído de um ex-namorado. Antes da fé, o desejo de morrer era constante; hoje, sua vida encontrou um novo sentido.“Antes de eu ter Deus, eu não pensava em nada, não estava ‘nem aí’ para nada. Eera tudo só diversão. Hoje, para mim, Deus é tudo, é vida, é luz, saúde, é tudo”, ressalta.O psicoterapeuta José Roberto finaliza: “Quem tem fé, ou quem alimenta uma crença, uma religiosidade, deve viver mais tempo que aquele que não alimenta”.

Um comentário:

  1. Amei esse artigo sobre religiosidade e´é bem assim mesmo tendo fé td se torna mais suportável.. muito bom

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